DESAFIO E VANTAGENS CLIENTE DO GRUPO A
No setor de energia, as empresas do Grupo A enfrentam desafios complexos em relação ao dimensionamento de sistemas solares fotovoltaicos. Neste artigo, abordaremos as especificidades desse grupo para o dimensionamento de sistemas fotovoltaicos, explorando os desafios técnicos e as soluções que tornam a energia solar uma vantagem competitiva sustentável para essas empresas.
GRUPO A: Dimensionamento de Sistemas Solares Fotovoltaicos
As empresas do Grupo A geralmente são caracterizadas por médias e grandes empresas, indústrias e propriedades rurais. São consumidores que recebem energia de média e alta tensão, variando de 11,9 kV a 138 kV. Esse grupo enfrenta a complexidade no dimensionamento de sistemas fotovoltaicos para que atenda o consumo de energia, ao mesmo tempo que respeite a demanda contratada e os requisitos técnicos da rede de distribuição.
2 – Demandas Contratadas: Potência e Consumo
A conta de energia pode ser dividida, basicamente, em duas partes: demanda contratada e consumo. A demanda contratada é a potência (medida em kW) que o consumidor tem o direito de utilizar e está relacionada à carga instalada, ou seja, à quantidade e potência dos equipamentos. Por outro lado, o consumo é a energia efetivamente consumida, medida em kWh – em que incidem postos tarifários, horário de ponta e fora de ponta, por exemplo. É importante compreender essas especificações para um dimensionamento preciso do sistema solar fotovoltaico que otimize a economia e o retorno do investimento.
3 – Benefícios da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição para Geradores (TUSD G)
Usinas do Grupo A passam a pagar a TUSD G, (lei 14.300) referente ao uso da rede para injetar energia. Essa mudança representa uma vantagem considerável para as usinas de minigeração distribuída (com potência instalada superior a 75 kW e menor ou igual a 5 MW). Estima-se que a cobrança da TUSD G possa resultar em reduções de até 70% nos custos, dependendo da distribuidora de energia. Essa economia significativa fortalece ainda mais o caso para a adoção da energia solar
4 – Desafios com a Demanda Contratada e de Geração
As novas determinações da Lei 14.300 para demanda contratada (TUSD C) e demanda de geração (TUSD G), ainda que muito vantajosas, não excluem a necessidade de uma rigorosa análise técnica para a instalação do projeto. Em alguns casos, pode ser preciso a troca do transformador e a reforma da cabine de força, e até mesmo a reforma das linhas de transmissão. Essas adequações podem impactar o projeto fotovoltaico, tornando necessário um planejamento cuidadoso e análise prévia das condições físicas tanto da rede de distribuição quanto da unidade consumidora. Mas não se preocupe, neste ponto todo o trabalho necessário certamente reflete o ótimo retorno do investimento previamente estudado.
5 – Disponibilidade de Espaço Físico
A disponibilidade de espaço físico é outro fator a ser considerado no dimensionamento de sistemas solares para o Grupo A. É fundamental confrontar a área disponível do consumidor, seja em telhados ou em solo, com a área demandada pelos painéis solares, levando em conta as estruturas de fixação e o espaçamento necessário para manutenção. No caso de instalações em solo, é preciso considerar também as áreas de corredor, ruas circundantes e equipamentos adicionais, como eletrocentros e inversores.
8 – Redução dos Custos Energéticos e Autossuficiência
A energia solar fotovoltaica permite a redução significativa dos custos energéticos das empresas do Grupo A, contribuindo para a economia financeira a longo prazo. Além disso, a possibilidade de se tornarem autossuficientes em termos energéticos confere estabilidade e segurança ao fornecimento, reduzindo a dependência da rede elétrica convencional.
Dimensionamento de uma usina solar para o Grupo B
O dimensionamento de uma usina solar para consumidores do Grupo B envolve critérios específicos, como o perfil de consumo, o tamanho da instalação e a disponibilidade de espaço. Realizar uma análise completa da viabilidade técnica e econômica é fundamental antes de dimensionar uma usina solar para esse grupo.
A quantidade de painéis solares, inversores e outros componentes da usina solar deve ser calculada levando em consideração a demanda de energia elétrica e o potencial de geração solar do local. Profissionais especializados em energia solar podem auxiliar na determinação da capacidade e na elaboração de projetos personalizados para consumidores do Grupo B.
O que é um B Optante?
Os consumidores B Optantes são atendidos na média tensão (Grupo A), mas possuem características únicas que permitem ser faturados com a tarifa do Grupo B, destinada a consumidores de baixa tensão. Essa opção traz vantagens financeiras notáveis, incluindo a ausência de pagamento de demanda contratada e tarifas horárias.